terça-feira, 26 de janeiro de 2010

QUE BOM !!!


QUE BOM!!!

Que bom que não sou o melhor de todos,
Porque ainda me resta um caminho a
Percorrer para procurar melhorar.

Que bom que não tenho tudo,
Só assim me animo a lutar pelo que me falta.

É realmente bom que não saiba tudo,
Se soubesse, não teria o que aprender.

Que bom que eu tenho defeitos,
Se não os tivesse, viveria só e
Não compreenderia as falhas do meu próximo.

Que bom que não sou o mais forte do Mundo,
Se o fosse, não precisaria de quem me auxiliasse
E não compreenderia a solidariedade e a ajuda,
Porque tentaria fazer tudo sozinho.

Que bom que não estou sozinho,
Se você não existisse,
Eu não perceberia o quanto preciso corrigir-me.

Que bom que somos uma Equipe,
Que necessitamos um do outro,
Que buscamos caminhos
Para transformar e crescer !

domingo, 24 de janeiro de 2010

B R O D O W S K I


ORIGEM DO NOME DA CIDADE BRODOWSKI

Brodowski (polonesa): A data de fundação é 05 de setembro de 1894 e o nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexander Brodowski, responsável pela construção da estação de trem ao redor da qual surgiu a cidade. Foi elevada a município em 22 de agosto de 1913.

NA TERRA NATAL DE PORTINARI, O ARTISTA GANHOU
UM MUSEU EM SUA HOMENAGEM

Portinari nasceu em 1903, numa fazenda próxima à cidade de Brodowski, em São Paulo. No local onde ganhou a vida, está instalado, desde 1970, o Museu Casa de Portinari. A homenagem ao artista abriga parte de seu acervo, principalmente aquele em pintura mural – uma vez que as gravuras estão nas paredes da construção. A temática sacra é predominante nas obras.



Fachada do Museu Casa de Portinari


Os trabalhos, realizados nas técnicas de afresco e têmpera, dividem espaço com uma coleção de desenhos, objetos pessoais e profissionais, móveis, utensílios e documentos que pertenceram à sua família e a Portinari.

O museu é organizado em salas de exposições e outras que ainda mantém o aspecto original de quando a família Portinari vivia no local. O artista passou a infância e juventude na residência. Além de pintor, Portinari também atuou como poeta, desenhista e político. Por esse motivo, no museu, existem salas de exposições que retratam as várias facetas do artista.



Detalhe da “Capela da Nonna”
Uma das obras que mais prende a atenção no museu é o a capela. O interessante é que os rostos dos santos retratados nas paredes – da chamada “Capela da Nonna” – possuem as feições dos membros da família de Cândido Portinari. construída em 1941 nos jardins da casa. O espaço foi um presente a avó do artista para que pudesse realizar suas orações ali mesmo, no quintal da casa.



Alguns cômodos da casa possuem a decoração original: cozinha da casa onde Portinari morou


A Casa de Portinari foi tombada, primeiramente, pelo então Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional, em 1968. Um ano depois, a casa foi desapropriada e adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo. Já em 1970, a construção foi tombada, só que dessa vez pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. No mesmo ano o museu foi fundado; desde então, o local passou por intervenções a fim de restaurar danos.

Em frente ao museu Casa de Portinari fica a Igreja de Santo Antônio localizada na Praça Cândido Portinari. Em 1942, o artista doou uma pintura em óleo sobre tela retratando o santo. Conta-se que a vontade de Portinari é que a pintura nunca saia dali.


Serviço

Praça Candido Portinari, 298
Visitação pública: terça a sexta das 8h às 12h e das 13h às 17h
Aos sábados, domingos e feriados das 9h às 12h e das 13h às 17h
Tel: 16 3664 4284

Texto: Daniella Cornachione
Fotos: Douglas Video Foto


HISTÓRIA

O ponto de partida para a formação de Brodowski foi a instalação de uma linha ferroviária que unia Visconde de Parnaíba e Batatais. O engenheiro Brodowski, inspetor da Companhia Mogiana, atendendo à demanda dos moradores da região, construiu, em 1893, uma estação em terreno doado por Lúcio Enéas de Melo Fagundes. Várias casas foram construídas ao redor da estação, formando então o povoado, fundado no ano seguinte.
Nessa época, foram erguidas a Capela de Santa Cecília e a de Nossa Senhora Aparecida, atual Capela de Santo Antônio. Tal crescimento possibilitou que o povoado fosse elevado a distrito do município de Batatais em 2 de setembro de 1902 e, posteriormente, em 22 de agosto de 1913, adquirisse autonomia municipal.


Fonte: Fundação SEADE - 2006

BENS TOMBADOS

CASA DE CÂNDIDO PORTINARI

Praça Cândido Portinari
Processo: 16223/70
Tomb.: ex-officio em 22/1/70
Tomb.: Iphan em 9/12/68
Livro do Tombo Histórico:
Inscrição nº 7, p. 2, 27/4/1971

Cândido Portinari (1903–1962), filho de Giovanni Batista Portinari e Domenica di Bassano, nasceu na Fazenda Santa Rosa e, em 1912, transferiu-se com a família para Brodowski, residindo na casa que pertenceu aos seus avós. Desde pequeno interessou-se pela pintura e, na década de 20, morando e produzindo no Rio de Janeiro, obteve o reconhecimento da crítica especializada pelo seu trabalho. A partir daí, projetou-se mundialmente, dedicando toda a sua vida à produção artística e legando-nos um acervo de inestimável valor.

A residência, construída no começo deste século, foi desapropriada, em 1969, pelo governo estadual. Atualmente nela funciona o Museu Cândido Portinari onde podem ser vistos 6 afrescos e 9 obras a têmpera. Do lado da casa, em uma capela, os afrescos por ele pintados foram restaurados em 1993.

Fonte: Arquivo Condephaat / Condephaat • 2007

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

33 ANOS DO LIONS CLUBE DE BRODOWSKI - 09/02/2010



VALORIZANDO UM TRABALHO DO PASSADO PROJETANDO UM FUTURO PROMISSOR


Neste AL 2009/2010 que marca o 33º aniversário de fundação do LC Brodowski, entre as várias atividades que vem sendo desenvolvidas para comemorar a data, vale registrar um trabalho feito num passado recente, para dar a geração atual, um pouco do que foi o clube, motivando para que continue crescendo e sendo sempre o mesmo LIONS CLUBE DE BRODOWSKI, não importando o ano.
Fundado em 09 de fevereiro de 1.977, já em novembro de 1.978, iniciava a luta para a construção de um velório, grande anseio da população na época. Na gestão do CL Antonio Douglas Zapolla (AL 1978/1979), foi conseguida a doação de um terreno através da Prefeitura Municipal (Prefeito Sr. José Grandi), no centro da cidade, à Rua General Carneiro, ao lado da Praça da Matriz. (Boletim Leão de Brodowski, nº 3, novembro/78). Com campanhas de garrafa, sorteio de um carro 0 km, (10.02.1979) e tantas outras, em 24 de agosto de 1.980, o VELORIO LIONS CLUBE foi inaugurado, na gestão do ex CL José Carlos Rinaldi (AL 1980/1981), com presença de vários dirigentes leonísticos, entre eles o Governador CL Osvaldecir Ap. Roque. Hoje é administrado pela Prefeitura Municipal.
Em novembro de 1979, conseguiu opção para fundação de um Lions Clube em JARDINÓPOLIS, na gestão do ex CL José Mauro Adami, onde foram escolhidos como Padrinhos Físicos, os CCLL João Piola e Sebastião Furlan, e como Leão Orientador o CL Nelson Agostinho. (boletim nº 13, novembro/1979). O grupo foi formado com 20 pessoas da sociedade jardinopolense, e já em maio de 1.980, era constituída a primeira diretoria assim formada: Presidente: JOSÉ D´AFLITTO, Secretário: MOACIR DOMINGOS DE SOUZA e Tesoureiro: NELSON CALADO JR. (boletim nº 19, maio/1980).

A fundação aconteceu no dia 27 de maio de 1.980, na gestão do CL José Mauro Adami, quando era Governador do L-17, o CL Helvécio de Mendonça Henriques. (boletim nº 20, julho/1980). Infelizmente, em 1984, o LC Jardinópolis, por problemas internos, foi desativado. Mas, valeu o trabalho, tanto de Brodowski como de Jardinópolis.
Neste período de tempo, entre outras atividades, o LC fez a Campanha da Arvore, distribuindo 2.300 mudas na cidade; administração de um estacionamento durante o carnaval de 1.983; quermesse no pateo da Escola de contabilidade (28 e 29 de abril de 1.980); participação no 1º Campeonato de Integração do L-17, sagrando-se, em final disputada em Ituverava-SP, campeão da Região H e vice campeão do Distrito (final em Ibirá-SP, dia 16/3/1980); (outubro /novembro); promoveu Forum Leonístico das Regiões H-1 e H_2; distribuiu 110 sacolas no Natal de 1980; na campanha da garrafa, visando fundos para a construção do velório, arrecadou 20.000 unidades, 2.500 ks de cacos de vidro; domadoras promoveram diversas bazares beneficentes em 1979 e 1980. Nos dias 22 e 23 de novembro de 1.980, sediou a II Distrital do L-17, com a presença de 727 participantes (Presidente: CL José Carlos Rinaldi, Governador CL Luiz Carlos Cardoso do Prado); realizou campeonatos de truco, a nível de clube e também na comunidade; em 1981 fez a II campanha da garrafa; nos dias 11 e 12 de abril de 1.981 realizou o Bazar da Pechincha. Continuando, em agosto de 1.982, fez um show para os pacientes da Casa de Repouso São João Batista, como Grupo Vida Jovem, em setembro, na Escola Tiradentes realizou um Concurso da Semana da Pátria; a 2ª. Campanha da Garrafa arrecadou 9.805 unidades, 3.750 ks. de vidro quebrado e 850 ks. de ferro velho; em 21//1982, realizou no Salão Paroquial, o Festival da Música Sertaneja, com participação de cantores profissionais; no Natal 1982 distribuiu 125 sacolas de mantimentos; em 07/03/1982 sediou o Fórum Leonístico Região H, com palestra do CL Sebastião Fernando Gomes, em abril/1982 iniciou nova Campanha da Garrafa; em 02 de maio de 1.982, promoveu um dia de companheirismo, recebendo o LC Franca-Sobral.
Para provar o grande trabalho e a responsabilidade que este grupo estava tendo para com o leonismo, outra prova de coragem e de companheirismo, além de amor ao serviço desinteressado, em um clube que estava ainda engatinhando, mas que em 5 anos já tinha construído uma obra de utilidade pública, que já tinha fundado um novo Lions Clube, que já tinha feito tanto, outro marco histórico na vida do LC Brodowski foi assumido por este grupo de jovens, chamados de MENINOS DE BRODOWSKI.
Este aconteceu em 18 de agosto de 1.982, quando o LC recebeu da Prefeitura Municipal, através da Lei nº 647, o terreno de 1.500 m2 para construção do CENTRO SOCIAL LIONS CLUBE, em documento assinado pelo então Presidente CL João Piola, cuja pedra fundamental foi lançada no dia 23 de janeiro 1983 e em fevereiro de 1.986, as reuniões passaram a ser semanais no salão principal desta obra. Antes eram realizadas na Escola de Contabilidade, da Profa. Rosameire Morando.
Em 09 de janeiro de 1.983, realizou o JOGO DA BONDADE, com uma seleção de Leões e uma seleção de jogadores profissionais, lideradas por Baldochi (campeão do mundo) e Hegydio (jogador do Corinthians); em 27/03/1983 promoveu o Fórum Leonístico H, com palestra pelo CL Gilberto Bellini, de Sertãozinho; em 20/04/1983, fez novo show para os pacientes da Casa de Repouso São João Batista; foi o clube vencedor do 9º CONCURSO NACIONAL DE BOLETINS LEONISTICO DO BRASIL, AL 1982/1983, promovido pelo LC Rio de Janeiro-Madureira (L-3), o primeiro clube do L-17 a conseguir tal honraria, entregue no dia 23/08/1983, no Rio de Janeiro, e recebido pelos CCLL João Piola/Ercilia, Presidente, e CL Douglas/Tarcília, Editor, tendo então promovido o 10º concurso Nacional, AL 1983/84 vencido pelo LC São Paulo-Vila Carrão, e neste o LEÃO DE BRODOWSKI ficou em 3º lugar, em premiação realizada no dia 30/08/1985, em São Paulo, com 11 representantes.
Em 9/10 de julho de 1.983, realizou quermesse no Asilo Lar da Fraternidade; 18/8/83, final do campeonato municipal de truco; em 25/02/1984, realizou o 1º FESTIVAL DO CHOPP, na Escola Tiradentes; no dia 22/07/1984, outro fato marcante quando da realização de uma feijoada, a mesma foi totalmente estragada no dia da realização, e a comunidade, entendendo a situação, não criou nenhum problema e esta feijoada foi realizada no mês seguinte, com sucesso total; na IX Semana de PORTINARI, em 1984, promoção de uma ginkana cultural, na Praça Portinari, apresentada pelo CL Douglas, debaixo de um temporal, mas com presença maciça de todas as escolas; em 01/09/1984, promoção de um show com o cantor Miltinho Rodrigues; em outubro, compra das telhas do Centro Social, no valor de (pasmem) Cr$ 6.086.850,00; em 11/11/84, sediou o II Fórum Leonístico H, com palestra do CL Ecyr Alves Ferreira, de ITUVERAVA; em fevereiro de 1.985, o LC recebeu doação pró Centro Social do Dr. J. Saulo Ramos, no valor de Cr$ 5.000.000,00; em 09/03/1985, promoveu a II Festa do Chopp, na Escola Tiradentes; em 21/22 de setembro de 1.985, promoveu a FEIRA DO VERDE, com venda de centenas de mudas de arvores; em outubro/85, recebeu doação de Cr$ 1.000.000,00 do Banespa pró Centro Social.
Como vemos, em apenas 9 anos, o Lions Clube de Brodowski valorizou o leonismo, promoveu o companheirismo, fez obras relevantes; e além do resumo acima, quantas foram as atividades realizadas, as feijoadas, as quermesses, os bailes, campanhas da Arvore, quantas centenas de visitas realizadas a outros Lions, quanta ajuda prestada, quanta participação cultural feita, enfim, foi (e ainda é), um verdadeiro LIONS CLUBE. Quem quiser ver e se emocionar com os MENINOS DE BRODOWSKI, relembrar tudo que marcou o clube, consulte a coleção do boletim LEÃO DE BRODOWSKI, à disposição de todos, tanto no clube, como com o seu editor, CL Douglas, que desde 1979 até hoje, é o responsável pelo mesmo.
Hoje, aos 33 anos de vida, mesmo com o grupo tendo envelhecido (são 3 fundadores ainda, 2 privilegiados e um ativo), com a renovação, com a dificuldade atual, o LIONS CLUBE DE BRODOWSKI continua a sua missão.
Não queremos viver do passado porque águas passadas não movem moinhos, mas este relato foi feito apenas com a intenção de mostrar para a nossa geração o quanto foi importante o leonismo dentro de nossa Brodowski, para que possamos continuar vivendo e praticando, como realmente fazemos neste novo grupo, pequeno na quantidade, mas grande na qualidade, o verdadeiro sentido da filosofia de Melvin Jones, fundador do leonismo, em 1917, em Chicago-USA, e mostrando que, para o bem pessoal, para o bem de nossa cidade, de nosso distrito, vale a pena ser LEÃO.
O atual casal Presidente CL Caetano Adami Neto / Dom. Rosa Meire, que pela segunda vez dirigem o clube (1994/1995 e 2009/2010) vem provando, junto com todos os companheiros e domadoras, que o leonismo brodowskiano continua vivo e forte. Desde 2003/2004 na gestão do CL Douglas/Tarcilia , que continuou em 2004/2005 (a primeira foi em 1978/1979), em 2005/2006, com CL Elves/Maria Aparecida, em 2006/2007, com CL Edison / Ana, em 2007/2008 e 2008/2009, com CL Antonio Olimpio Dias / Ivoni, este grupo atual se consolidou e se reforçou com os CCLL Celso Reatto/Márcia, José Luiz Suarez Pugnoli/Carmem,João Paulo Chapina/Elizandra e José Emilio Reato / Célia, esta geração de leões e domadoras, e com a futura chegada do GUILHERME / RAFAELA ( ele filho do casal Presidente), seremos sempre fortes, unidos e solidários.
CCLL, Domadoras, continuem valorizando o nosso movimento, continuem FAZENDO COMPANHEIRISMO PARA MELHOR SERVIR, porque assim todos nós, comunidade, distrito, associação, LC Brodowski, estaremos provando sempre que NÓS SERVIMOS, e que podemos ser dignos de pertencermos à Associação Internacional de Lions Clubes.

CL ANTONIO DOUGLAS ZAPOLLA
Brodowski-SP, 13 de outubro de 2.009

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O QUE É DE FATO SIGNIFICATIVO ??




O que é de fato significativo?

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que... esta em casa!
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,
significa que.... estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas, significa que... tenho mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que... tenho uma casa!
As queixas que escuto acerca do governo, significa que... tenho liberdade de expressão!
Não encontro estacionamento, significa que... tenho carro!
Os gritos das crianças, significa que... posso ouvir!
O cansaço no final do dia, significa que... posso trabalhar!
O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que... estou vivo!
Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo, significa que... tenho amigos pensando em mim!

'QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL...
LEIA OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM!!!'

A FELICIDADE EXIGE VALENTIA

A felicidade exige valentia.


'Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado
algumas vezes, mas, não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo, e posso evitar
que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar
de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar
um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz
de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo... '

Fernando Pessoa - 120 anos

COLUNA DO JORNAL TRIBUNA DA IMPRENSA - DEZEMBRO/2009


CANTINHO DO LIONS CLUBE DE BRODOWSKI
E DO SERVIÇO DESINTERESSADO – III
( Jornal : TRIBUNA DA IMPRENSA – Brodowski-SP)

(por Antonio Douglas Zapolla )


Numa parceria com a Fundação D´Paschoal, o Lions Clube de Brodowski fez a doação de 400 livros didáticos de excelente qualidade para a EMEF de Tempo Integral Prof. José da Silva Passos. A direção da escola, através da Diretora Profa. Maria Cristina Christovan Frigeri destacou que os livros serão importantes para aprimorar a educação e a cultura dos alunos. A entrega foi feita no dia 03/11 e no dia 03/12, através do CL Caetano Adami Neto, Presidente do LC , CL Chapina e CL Douglas.

Procurando sempre colaborar com o Meio Ambiente, o clube está estudando a viabilidade da edição do próximo boletim LEÃO DE BRODOWSKI, a ser editado em DEZEMBRO, com papel reciclado. É uma gota no oceano, mas se todos procurassem fazer a sua parte, a nosso planeta Terra seria melhor.

No dia 30/10, na visita do casal Governador do Distrito LC-6, CL Antonio Carlos Bittar/Edileila, do LC Mirassol, ao LC CRAVINHOS, o LC Brodowski esteve representado por 12 pessoas : CL Caetano/Meire, José Mário/Mariza, Edison Luiz/Ana Elisa, Guilherme/Rafaella, Douglas, José Luiz Pugnoli, Elves e Raul. O evento foi um verdadeiro encontro regional de clubes e mostrou a pujança do nosso leonismo. Na visita oficial aos 4 Lions Clubes de Franca, o clube foi representado pelo casal CL Antonio Olimpio Dias/Ivoni, e no LC Sertãozinho através dos CCLL Caetano, Emilio, Edison e José Luiz Pugnoli.

No dia 04/11, o CL Elves, Assessor Adj. do Concurso Cartaz sobre a Paz, juntamente o Assessor Distrital, CL João Rodini Luiz, de Ribeirão Preto, acompanhados do CL Douglas, estiveram na Associação Cultural dos Amigos Museu Casa de Portinari, tratando de assuntos relacionados a este concurso. A escolha do cartaz feita pelo LC Brodowski na EMEF Profa. Elza Leite da Costa, bem como a escolha do cartaz que irá representar o Distrito, serão feitas no Museu Casa de Portinari, através de pessoas ligadas à Arte.

Graças à importante colaboração e espírito altruístico do Dr. FÁBIO VIEIRA, conceituado oftalmologista de Ribeirão Preto, o LC Brodowski conseguiu consultas e operações de cataratas para as Sras. Benedita Pupim e Jacira Pereira dos Santos. Ao Dr. Fábio e à toda sua equipe, os agradecimentos do LC BRODOWSKI.

Procurando se adequar às necessidades básicas de higiene e saúde, o CENTRO SOCIAL LIONS CLUBE, modernizou os seus banheiros e cozinhas, com a instalação dos equipamentos necessários. A reformulação foi coordenada pelo CL José Luiz S. Pugnolli, e o beneficio, tanto para os Lions como para a comunidade, será muito grande.

O CENTRO SOCIAL LIONS CLUBE que constantemente é usado por autoridades, secretarias municipais, igrejas e entidades locais, passou por uma reforma para oferecer melhores condições de uso e está também à disposição para eventos sociais e festivos, bastante o interessado contatar o Diretor, José Luiz Suarez Pugnoli, no telefone 9208-8681, ou com o Presidente Caetano, 3664-4463.

No dia 10/12, o LC Brodowski estará sediando o II Comitê Assessor da Região D-3, em evento coordenado pelo CL José Mário Bazan, Presidente de Divisão D-3, e aqui estarão presentes os nossos dirigentes e os clubes de Altinópolis, Batatais, Brodowski, Cajuru, Ribeirão Preto-Jardim Paulista e Ribeirão Preto/Campos Elíseos.

O LC Brodowski já iniciou a venda de uma promoção do Distrito LC-6, cujo premio será uma moto BIZ, a ser sorteada no dia 03/04/2010. O preço unitário é de R$ 1,99 e a renda será revertida em prol da Campanha Sight First II, que atende às necessidades mundiais no combate à cegueira e os males da visão.

O jovem GUILHERME BARTOLOMEU ADAMI, filho do casal Presidente CL Caetano Adami Neto/Rosa Meire, tem participado de todas as reuniões do clube, bem como acompanhado as visitas aos outros clubes da região, sempre acompanhado de sua namorada Rafaella. Com certeza, ainda neste AL 2009/2010, o Guilherme, para alegria de seus pais e da família leonística será o futuro associado do Lions Clube de Brodowski.

O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA





O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA

Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: - O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: - Servi sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... Todos pensaram que ele iria brigar...
Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente: - A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

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MORAL DA ESTÓRIA

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela estória, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério...
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

"NÃO TE APRESSES EM IRAR-TE, PORQUE A IRA SE ABRIGA NO ÍNTIMO DOS INSENSATOS." ECLESIASTES 7:9 DAS SAGRADAS ESCRITURAS


“A pessoa que se irrita aspira ao tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma..”

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

EDITORIAL DO LIVRO SIMPLESMENTE JOSE E ISAURA


VEJO O QUE ESCREVO ! ESCREVO O QUE VEJO !

As palavras escritas jamais se dissolvem e jamais desaparecem ao léu, enquanto que as palavras proferidas se perdem ao sabor do vento e do tempo, e com a ação inexorável do tempo vão sumindo de nossa lembrança.
Gostaríamos por isso, de deixar registradas nesta modesta obra, palavras que pudessem perpetuar e sintetizar a vida de um casal e suas respectivas famílias pelo muito que representaram aqui neste nosso mundo terreno.
Hoje, neste ritmo de vida que todos vivem, seja pela necessidade da sobrevivência, pela luta do trabalho, pelo avançar impressionante da tecnologia, somos tomados de um sentimento de onipotência, esquecemo-nos de nossa finitude e como crianças ávidas tudo queremos ter e alcançar. Deixamos freqüentes vezes, passar em branco, muita coisa simples, mas de uma capital importância, que é a convivência familiar, o relacionamento mais estreito com pais, irmãos, familiares, amigos, o passeio descontraído com pais e filhos, etc...
Como quando disse Jesus Cristo no seu calvário, ”TUDO ESTÁ CONSUMADO”, sentimos que aqui também quando tudo está consumado (a morte de nossos pais), sentimos a necessidade de nos reavaliarmos, pois comumente, este estranho sentimento de perda, de vazio, faz aflorar desconhecidas emoções em nossos corações. Percebemos o quanto somos frágeis e quão efêmera é a vida. Sem sabermos precisar se por fraqueza ou por erros, mesmo involuntariamente cometidos, não correspondemos àquilo que esperavam de nós e fica um sentimento estranho, um sentimento de perda, de vazio, e que faz aflorar tantas coisas em nossos corações.
Percebemos o quanto somos frágeis e que não nos damos conta do que é a vida terrena. E ai, além desses sentimentos, não sabemos se por causa de nossa fraqueza, sentimos um outro sentimento que é talvez o remorso, o da consciência pesada, por alguma falha que cometemos, mesmo involuntariamente. E ai nos questionamos: por que fiz isso ? Por que não fiz aquilo? Por que deixei para amanhã o que deveria ter feito hoje? Porque falei aquilo?? Porque não falei aquilo outro? Porque.... Porque....
E ai, não tem retorno. A vida não retrocede. E ai precisamos ter nestas horas, equilíbrio mental e emocional para entender, ou pelo menos procurar entender, para analisarmos tudo que nos acontece e que nos aconteceu, seja na infância, na adolescência ou na maturidade, e procurar entender para aceitar as nossos limitações e imperfeições, e principalmente as limitações de nossos pais, cuja realidade cultural e financeira era outra bem diferente da que vivemos hoje.
A Vera Lucia, em sua sabedoria, logo após a morte de nossa mãe, ao analisar a situação que estávamos vivendo, refletiu: “ Somos filhos daquelas crianças. Temos de crescer também superando o que ficou de inibidor, até aniquilador, daqueles tempos e daquelas experiências. Podemos desabrochar melhor com o adubo do afeto, do bom humor e do respeito, ou definhar no veneno da excessiva exigência, ou da aridez.” (18/9/07)
Ao percebermos, que não somos eternos, que não somos donos de nossos destinos e de nossas vontades, que somos imperfeitos, nos damos conta do que somos. Ao reavaliarmos a necessidade de cultuarmos um pouco mais a vida espiritual, percebemos a necessidade que temos de olharmos com mais atenção para os nossos sentimentos de amor, de ternura, de simplicidade, de entrega ao nosso próximo, de perdão, de tolerância, especialmente de entrega à nossa família.
Fica o consolo pelo menos de que nunca agimos com má fé, que tentamos fazer o melhor possível, aceitando o que a vida nos reservou, com o legado maior que nossos pais nos deixaram: honestidade.
Quando tudo se consumou, ao recebermos tantos abraços de solidariedade, ao vermos tantas homenagens de nossas autoridades, dos clubes que fizeram parte de nossas vidas, tantas mensagens, ficamos com a certeza de que JOSE ZAPOLLA e ISAURA REBECCHI ZAPOLLA representaram alguma coisa em nossa comunidade, que valoriza também a nossa própria existência, que valoriza todos nós que somos oriundos dessa união que um dia aconteceu em 1.939.
Afinal de contas, a história de Brodowski, fundada em 22 de agosto de 1.913, confunde-se com a história de José Zapolla, nascido no dia 30 de janeiro de 1.914. Uma não pode ser contada sem a outra. Podemos dizer que José Zapolla personificou Brodowski como muitos poucos.
E que tudo que eles viveram, os exemplos deixados através de seus trabalhos simples, na honestidade, na sua maneira de criar uma FAMÍLIA, que felizmente foi e é uma verdadeira FAMÍLIA, é que sentimos essa necessidade de eternizar estas vidas.
Afinal, “qual seu conceito de família”? perguntou-me a irmã Vera Lucia (18/09/2007). Citando Liya Luft ela mesmo respondeu: “Repito que é aquele grupo de pessoas – às vezes uma pessoa só – das quais eu sei que, mesmo se em dado momento não me entendem ou aprovam, ainda assim, me amam e me respeitam.” E ela completou: “Muitos sentimentos e emoções afloram com as grandes perdas. Sejam os momentos difíceis, oportunidades de reflexão.”
E por isso, estamos aqui refletindo.
A vida e o tempo são inexoráveis. As gerações passam, as prioridades de cada um mudam; tudo pode então cair no esquecimento. Daí a necessidade de perpetuar o que hoje vivemos, que hoje pensamos, que hoje recebemos, em palavras escritas para que o vento e o tempo não as levem para o esquecimento quando o hoje já for passado. E se queremos ter o nosso futuro, devemos saber valorizar neste presente aquilo que o passado nos mostra que vale a pena ser eternizado, aquilo que tem a necessidade de não ser esquecido.
Os bons exemplos deixados por pessoas, simples, mas honestas, integras, decentes, respeitosas e respeitadas, devem sempre ser lembrados para que as futuras gerações possam ter em quem se espelhar e saberem que vale a pena assim proceder.
Afinal de contas, a realidade de hoje é bastante cruel e implacável. A tendência ao crescimento do individualismo, deste jogo de interesse, do querer e poder só para si, da ganância, da desvalorização da decência, da retidão de caráter, da honestidade, é muito acentuado. Todos pensam em si, todos agem para defender os seus próprios interesses. E assim, a humanidade vai se degradando. No entanto, é preciso que pessoas de bem mostrem que acima desse egocentrismo, que acaba com famílias, com relacionamentos, está o verdadeiro sentido da vida cristã, familiar.
Fica aqui o nosso agradecimento para JOSE e ISAURA que nos mostraram tudo isso. Fica aqui o nosso pedido de desculpas se alguma vez não fomos dignos de sermos seus filhos, de não os termos entendido em suas simplicidades, de não termos sabido valorizar o que recebemos.
A nossa faculdade de conceber e entender as coisas, a nossa inteligência, o nosso poder intelectual e espiritual é que dão disposição para idealizarmos algo e estendem sua ação para que possamos fazê-lo.
Somos dotados de falhas e limitações, mas também de uma imensa capacidade de aprender nesta escola da vida. Com o amadurecimento vem a compreensão, e com ela a busca do equilíbrio entre sentimentos e limites para que não ocorram exigências impossíveis e perfeccionistas demais.
A grande fórmula para um verdadeiro entrosamento familiar e pessoal, e acredito que tentamos colocá-la em pratica, e que me mostrou quem é e do que é dotada, está numa frase da querida baixinha Áurea, que em uma de suas mensagens, logo após a morte de nossa mãe, me disse: “Douglas, eu amo você! E amo todos da família, não importa se tenhamos defeitos. Não quero saber de nenhum. Beijos. ”
Ao final o que importa é ter vontade, é ter interesse em escrever uma história digna da página da vida.
Dedico este registro aos meus irmãos, cunhados, sobrinhos, todos os membros de nossa família, em especial à minha Esposa Tarcilia, que ao longo destes 33 anos de casamento, tem sido um esteio enorme na minha vida e que junto com todos os seus, mostram o que é ser uma FAMÍLIA. Conheçam a família PEREIRA DOS SANTOS e saberão entender o que é ser FAMÍLIA.
Dedico também este registro à Ana Clara Diniz da Costa, natural de Pirassununga-SP, que se tornou campineira na sua profisssão, e brodowskiana na amizade, sendo por nós considerada parte de nossa família.
Finalmente, só posso agradecer a Deus, o nosso Grande Arquiteto do Universo, por ter permitido que tenhamos nascido de JOSE e ISAURA, de termos recebido tanto, mesmo que não tenhamos em algum momento percebido a grandeza daquilo que estávamos recebendo.
Se todos os filhos podem hoje ser considerados vencedores, tanto na vida profissional, como na familiar, devem muito, ou quase tudo, à formação que receberam de seus pais.
Fica também a nossa eterna saudade e como disse, a certeza de que estas palavras escritas jamais sairão de nossas mentes. Serão sempre um lenitivo, uma motivação para continuarmos, enquanto Deus permitir, seguindo tudo aquilo que nossos pais nos ensinaram. Estaremos fazendo o possível para que os nossos amigos, irmãos, familiares, os nossos semelhantes, tenham no que se espelharem para ter uma VIDA DIGNA e poderem dizer que no presente que está sendo valorizado hoje, iremos ter orgulho do nosso passado porque estamos construindo o nosso futuro em bases sólidas.
E que será maravilhoso quando nos encontrarmos, e constituirmos novamente, no plano espiritual, a mesma GRANDE FAMÍLIA que formamos no plano material.

Obrigado, JOSÉ ZAPOLLA,
Obrigado, ISAURA REBECCHI ZAPOLLA.

ANTONIO DOUGLAS ZAPOLLA
Outubro- Novembro / 2007

Prefácio do Livro " SIMPLESMENTE JOSÉ E ISAURA"


Prefácio


Nós, os filhos de José e Isaura, tivemos muitos privilégios na vida.
O privilégio de termos chegado até aqui alicerçados pela herança de amor, união, honestidade, respeito, trabalho e dignidade que nos legaram nossos pais.
Com este livro, Douglas acende uma luz que nos ajudará a guiar nossos caminhos sem nos esquecermos do que representa a nossa família; não que seja imprescindível este registro, pois os ensinamentos e as lembranças de tudo que foi vivido em nossa querida Brodowski, nunca se apagarão em nossos corações.
Mas este livro é, sem dúvida, outra semente que germinou da união de José e Isaura: o desejo obcecado do Douglas de materializar em páginas impressas, uma pequena contribuição do que representou a passagem de nossos pais por esta vida: uma família que se expande sem se desagregar; uma participação na sociedade brodowskiana que ajudou a firmar o “C. A. Bandeirante”; uma doce saudade dos sabores do “Bar e Sorveteria Canta Galo”; uma dedicação à natureza no cultivo de plantas; os conselhos e a ajuda a todos que precisaram, entre outras.
E assim seguimos a vida. Citando Hermógenes: “Que alicerces têm a sua casa? Responda a si mesmo.”
Tenho certeza que Douglas, neste livro, responde por todos nós, filhos de José e Isaura, à parte mais importante desta questão – a gratidão; o que falta, que possa cada um mostrar com seus atos, administrando bem o investimento que nossos pais fizeram em nós.

Áurea Beatriz Zapolla
Dezembro/2007

DEPOIMENTO DE VERA - LIVRO SIMPLESMENTE JOSE E ISAURA




Quando o Douglas me falou que pretendia escrever um livro sobre a nossa família, confesso que, de imediato, não me entusiasmei com a idéia.
Afinal nossa mãe havia falecido a tão pouco tempo e tive receio de que uma viagem pela memória pudesse, naquele momento, aumentar seu sofrimento.
Pensei ser necessário preparar a alma com antecedência para tal projeto.
Á medida que este foi se concretizando, porém, percebi que escrever este livro o ajudou a enfrentar sua dor, reconfortando-o tal como uma prece.
Se uma das tarefas da literatura é nos ajudar a superar a solidão que nos é comum a todos ao retratar em palavras e imagens a história particular de José e Isaura, você, Douglas, resgatou justamente as memórias que não somente moram em nossos corações, como também fazem parte de nós.
E “aquilo que a memória ama fica eterno”, escreveu Adélia Prado.
O amor não suporta o esquecimento. Posso dizer que este livro foi para você um ato de reafirmação. Você não se permitiu esquecer. José e Isaura continuam presentes como saudade, pois lá no fundo onde mora a saudade não há esquecimentos. Lá só moram aqueles que foram amados.
Por isso, estamos aqui hoje não para lamentar ou chorar a falta de nossos pais, mas sim para comemorar, lembrando que comemorar quer dizer “trazer de novo à memória.”
E se como diz o ditado popular, “recordar é viver”, hoje, José e Isaura estão vivos pois a despeito da falta que nos fazem , continuam presentes como saudade, pois saudade é a presença de uma ausência.
Como bem colocou Carlos Drumont de Andrade :

“ Por muito tempo achei que ausência fosse falta. E lastimava a falta. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. Sinto-a tão aconchegada em seus braços que rio, danço e invento coisas alegres. Essa ausência dissimulada ninguém a tira de mim. “

Em meu nome e de toda a nossa família parabenizo-o pela realização de seu sonho que se tornou nosso também e agradeço pela homenagem prestada não só a nossos pais com a todos nós.


VERA LUCIA ZAPOLLA RICCI
16 / fevereiro / 2008

DEPOIMENTO DE AUREA : SIMPLESMENTE JOSE E ISAURA (LIVRO)



Eu gostaria de repetir a todos aqui presentes, os sentimentos que tenho tentado transmitir ao meu querido irmão Douglas.
Todos conhecemos sua capacidade profissional.
Mas a dedicação que tem ele tem tido para homenagear nossos pais amados neste livro lançado aqui e na internet (www.luzdebrodowski.com.br/zapolla.html), nos DVDs, com diversos momentos especiais, são preciosidades que li e reli, que vi e revi inúmeras vezes e que sempre me emocionam e me fazem chorar muito.
Ao mesmo tempo, de maneira “mágica”, tem ajudado a amenizar minha dor e a preencher um pouco do vazio deixado pela partida de nossos pais.
Por isso, eu não quero apenas parabenizá-lo, mas também agradecer-lhe por ter trazido nossos pais para mais perto de todos nós, eternamente!
Sinto muito orgulho deste meu irmão!
Parabéns, e muito, muitíssimo obrigada!!!

AUREA BEATRIZ ZAPOLLA, a pequena.
16 / fevereiro / 2008

nossa missão é ser feliz !


Quantas Vezes
Quantas vezes ...nós pensamos em desistir,
deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada,
com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes ...sentimos o peso da responsabilidade,
sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão,
mesmo cercados de pessoas;
Quantas vezes falamos, sem sermos notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para casa com
a sensação de derrota;
Quanta vezes ...aquela lágrima, teima em cair,
justamente na hora em que precisamos
parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus
um pouco de força,
um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for,
um sorriso, um olhar cúmplice,
um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir, em acreditar,
em transformar, em dividir,
em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil,
mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
porque tem uma missão...
SER FELIZ

VOCE JAMAIS AGRADARÁ A TODOS !!!


Você jamais agradará a todo mundo

Uma das maiores pretensões que muita gente tem é a de "querer agradar a todo mundo". Isso, simplesmente, não existe. Nem Cristo agradou a todo mundo em sua época. Por isso, digo que é uma "atitude pretensiosa" querer agradar a todos. E existem muitas pessoas que sofrem quando são criticadas. Sofrem com a discordância dos outros. Sofrem quando suas idéias são combatidas. Sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas. Sofrem quando não conseguem a unanimidade. Essas pessoas, são, de fato, no fundo no mínimo, "pretensiosas".

Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar diariamente é o fato de que jamais agradaremos a todos. "A unanimidade é burra..." e jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas idéias ou de nossa pessoa. Isso é um fato inexorável. Por mais bem intencionado que você seja ou esteja; por mais evidente que seja sua razão, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando. Essa é a vida.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica alheia ou com a falta de compreensão alheia são profundamente sofredoras. Sofrem e fazem os outros (mais próximos) sofrerem. A ânsia pela aprovação alheia durante todo o tempo e em todas as circunstâncias é algo que pode prejudicar sua vida na família, no convívio de seus amigos e, principalmente, em seu emprego.
As pessoas perfeccionistas são as que mais sofrem desse mal. É preciso compreender, de vez, que "ninguém agrada a todo mundo". E não será você a exceção. Porém, cuidado! Que esta verdade não sirva de desculpa para você ser uma pessoa arrogante que não se preocupa jamais com os outros.
O fato de sabermos que ninguém agrada a todo mundo não nos dá o direito de sermos arrogantes e individualistas.

CONTE COMIGO, IRMÃO/COMPANHEIRO !!!


CONTE COMIGO, IRMÃO !
(Maria José Zanini Tauil)


Difícil ver alguém se erguer do seu comodismo e dizer:
"Conte comigo, irmão" !
Como perder horas de sono, a novela das oito, o futebol de
domingo para ajudar a quem precisa ?

Ninguém quer nadar contra a corrente, enfrentar imprevistos
ou ter dificuldades na vida.
Somos medrosos e acomodados.
Quando nos lançamos às águas, nos agarramos nos arbustos
da margem, nunca dizemos "quero" com convicção se não for
em benefício próprio.

As pessoas que têm boa índole, até desejam o melhor para o
outro, desde que não precisem mover um dedo para ajudar.
Por isso, o egoísmo é o grande vilão dos problemas mundiais.
Os bons são omissos...os maus são corajosos.

Também há os que reclamam da vida sem fazer nada para
mudar sua história.
Outros, oram, cruzam os braços e esperam que Deus resolva
seus problemas, esquecendo que a vida é um valor a ser buscado.

Não olhemos para trás como a mulher de Ló, que virou
estátua de sal.
Deixemos de observar as folhas caídas e colhamos
flores pelo caminho.

Não neguemos carinho, amizade e nossas mãos estendidas
para socorrer e ajudar.

Não esqueçamos que Deus é o grande artesão.
Deixou muitas peças inacabadas, simplesmente porque
quis contar com a nossa ajuda.

COMPANHEIRISMO


COMPANHEIRISMO

Por definição, COMPANHEIRO é aquele que acompanha. Mas, na realidade, o verdadeiro companheirismo é muito mais do que alguém que acompanha.
É uma qualidade difícil de se encontrar numa época em que o invidivualismo predomina. Saber ser companheiro é uma arte que se baseia na maturidade conseguida, a qual permite que o convívio junto a outras pessoas, transcorra sem haver dominação de um sobre o outro, e possibilita que cada um demonstre sua personalidade própria, havendo a aceitação e o respeito às diferenças individuais.
Ser companheiro é saber ouvir, é estar à disposição, é compreender o pensamento do companheiro para poder compartilhar plenamente do convívio, é ter capacidade de abrir o coração para que haja confiança, é dar as mãos sem querer aprisionar, é se doar e ser flexível, é ser alguém que entende, é aquele que auxilia e se coloca à disposição procurando o melhor momento e maneira de ajudar.
Companheirismo é um comportamento de reciprocidade, espontânea e natural, é saber valorizar os gestos, por pequenos que sejam, é compreender que faz parte do dia-dia e que no final o resultado é para todos.
O companheirismo é bem notado, quando todos do grupo participam ativamente, ajudando a encontrar e aplicar as melhores soluções no processo.
No Leonismo, como em qualquer outra organização, o sucesso está alicerçado no companheirismo verdadeiro e bem praticado, onde e quando todos se sentem responsáveis e conscientes de que mãos unidas, soluções encontradas.
Dentro do clube, cada associado é um elo, cujo entrelaçamento forma uma corrente. Este mesmo pensamento vale para todo o Leonismo, onde cada clube pode ser considerado com um elo e seu ligamento com os outros, formam uma grande corrente universal.
Assim, fica fácil entender que o companheirismo envolve todos os momentos da vida, tornando-se indispensável pára qualquer circunstância e convívio.
Companheirismo é uma convicção que se manifesta em valores que alimentam a esperança de um relacionamento superior entre as pessoas que se dispõem à mesma caminhada.

Rememorando homenagem à querida Irmã Vera, no seu aniversário/2009


Minha querida Irmã Vera Lúcia,

Você faz aniversário em agosto !!!.
Quantos ? Não interessa.
Quando alguém, em agosto, pergunta quantos anos você tem, responda que tem uma nova idade. Não sei até quando você terá essa coragem de envelhecer antes da hora, mas, por enquanto, ainda arredonde pra cima. Com a idade, é assim que tem que ser. Já estamos vivendo e comemorando mais um aniversário. Coloque-o em total vigência, é mais um aniversário em curso, mergulhe de cabeça nele.
Os outros já eram, já deram o que tinha que dar.
Aliás, foram bons para você?

Poucas pessoas viveram grandes feitos, grandes viagens ou grandes paixões. A maioria viveu o que podia ter vivido. Foi ao cinema e adorou (ou odiou) Tropa de Elite. Leu muitos livros. Curtiu muitos churrascos. Passou uns finais de semana fora da cidade. Liberou muitas pescarias para o esposo César. Reclamou da falta de dinheiro. Brigou com o marido, com o filho, com os irmãos, Fez as pazes com todos.

Esperou em filas. Assistiu vários shows. Curtiu no outro aniversário especial comemorado com uma declaração de amor emocionante ao som de Azhnavou cantando SHE.
Reclamou muito do calor.

Pensou em casar. Casou. Pensou em ter um cachorro, um gato, não teve.
Mas teve um maridão, César, o único grande amor de sua vida, que lhe deu o César Filho, onde um completa o outro, vivendo o verdadeiro amor, isento de maldades, de incompreensão, de infidelidade, e que até hoje ainda é um exemplo do que é viver em família, do que é ser companheiro, do que é ser solidário, nos provando que o tempo não apaga um grande amor.

"Aniversário da virada" é apenas força de expressão. A maioria de nós viveu um ano semelhante aos outros, salvo aqueles que foram colhidos por uma fatalidade - já não é fatalidade suficiente estar vivo?

Certamente você teve aniversários muito bons e muito parecido com outros, inclusive nas partes ruins. Ainda assim, o melhor de chegar aqui, na saideira, é olhar para trás e concluir que o aconteceu de mais diferente foi você mesma. Entrou de um jeito e está saindo outra, mesmo que pouco perceba essa alteração.

Recentemente ouvi alguém admitir que era uma pessoa melhor anos atrás. Duvido. Não se pode dizer isso pra valer.

É muito desestimulante a gente acreditar que está involuindo. Quando olho para o teu passado, encontro uma mulher bem parecida com você - por acaso, você mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções. Ora, por mais legal que tenha sido, sempre fomos mais pobres em relação ao presente - e não estou falando de dinheiro, mas de vivência.
Involuir é muito trabalhoso, exige que rejeitemos todos os aprendizados: quem faria essa maldade consigo mesmo? Evoluir é que está na ordem natural das coisas.

Portanto, tenho certeza de que você ainda verá muitos filmes, assistirá vários shows, fará muitas viagens, lerá mais livros, sairá da cidade uns finais de semana, irá bater ótimos papos com os amigos, com os seus companheiros do Lions Clube Centro, terá uns arranca-rabos em família e depois voltará às boas, permitirá novas pescarias do César, perderá tempo em filas e reclamará do calor.

E mesmo sendo mais um aniversário como tantos outros - no caso de nenhuma fatalidade ocorrer - , sairá dele melhor do que está entrando, simplesmente porque é impossível desprezar conhecimentos, conversas, sensações - tudo o que parece repetitivo, mas que nos dá uma cancha necessária pra seguir adiante e viver melhor.

Então, feliz você nova, mesmo que pareça igualzinho.
César, parabéns pela esposa que você tem. Obrigado por cuidar tão bem de nossa irmã. Obrigado por lhe dar uma vida digna, respeitosa, por lhe dar tanto amor, tanta compreensão e tanto carinho.
Vera, FELIZ ANIVERSÁRIO, hoje e nos tantos outros que virão.

Do seu irmão Douglas e da Tarcília, dos seus irmãos Áurea, Derlei, Meire e José Carlos, dos seus cunhados, dos seus saudosos pais, SIMPLESMENTE JOSÉ E ISAURA e do querido sogro JAIR, que certamente aqui estão olhando por você trazendo as bênçãos de Deus, o nosso Grande Arquiteto do Universo, enfim de todos que a amam muito e que querem realmente a felicidade do César, do César Filho, de todos de suas famílias, porque assim então será sempre a sua felicidade.

Homenagem prestada para a irmã Vera Lucia Zapolla Ricci, em agosto de 2.009

SE UM CÃO FOSSE SEU PROFESSOR ...


Se um cão fosse seu professor...


Você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM
ANIMAL QUE, DIZEM, É IRRACIONAL...

CÃES, ANJOS SEM ASAS !!!


Cães, anjos sem asas!!!


“Existem pessoas que não gostam de cães”...

Estas com certeza, nunca tiveram em sua vida
um Amigo de quatro patas, ou se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.
Um cão é um anjo, que vem ao mundo ensinar Amor! Quem mais pode
dar Amor incondicional? Amizade sem pedir nada em troca? Afeição sem
esperar retorno? Proteção sem ganhar nada?
Fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah! Não me venham com essa de que os Pais fazem isso, porque os Pais
são humanos e quando os agredimos ficam irritados e se afastam...
Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride; ele retorna cabisbaixo,
pedindo desculpas por algo que não fez.
Lambe suas mãos, a suplicar perdão.

Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo,
nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas!)
e se dedicam aos humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.
As vezes, um humano veste a capa de anjo e sai pelas ruas a resgatar
anjos abandonados à própria sorte e lhes cura as feridas alimenta,
abriga, só para ter a sensação de haver ajudado um anjo...

DEUS quando nos fez humanos, sabia que precisaríamos de guardiões
materiais que nos tirasse do corpo, as aflições dos sentidos e nos permitissem sobreviver, a cada dia com quase nada, além do olhar e da lambida de um cão!

Que bom seria, se todos os humanos pudessem ver a
humanidade perfeita de um Cão !!!"