domingo, 24 de janeiro de 2010

B R O D O W S K I


ORIGEM DO NOME DA CIDADE BRODOWSKI

Brodowski (polonesa): A data de fundação é 05 de setembro de 1894 e o nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexander Brodowski, responsável pela construção da estação de trem ao redor da qual surgiu a cidade. Foi elevada a município em 22 de agosto de 1913.

NA TERRA NATAL DE PORTINARI, O ARTISTA GANHOU
UM MUSEU EM SUA HOMENAGEM

Portinari nasceu em 1903, numa fazenda próxima à cidade de Brodowski, em São Paulo. No local onde ganhou a vida, está instalado, desde 1970, o Museu Casa de Portinari. A homenagem ao artista abriga parte de seu acervo, principalmente aquele em pintura mural – uma vez que as gravuras estão nas paredes da construção. A temática sacra é predominante nas obras.



Fachada do Museu Casa de Portinari


Os trabalhos, realizados nas técnicas de afresco e têmpera, dividem espaço com uma coleção de desenhos, objetos pessoais e profissionais, móveis, utensílios e documentos que pertenceram à sua família e a Portinari.

O museu é organizado em salas de exposições e outras que ainda mantém o aspecto original de quando a família Portinari vivia no local. O artista passou a infância e juventude na residência. Além de pintor, Portinari também atuou como poeta, desenhista e político. Por esse motivo, no museu, existem salas de exposições que retratam as várias facetas do artista.



Detalhe da “Capela da Nonna”
Uma das obras que mais prende a atenção no museu é o a capela. O interessante é que os rostos dos santos retratados nas paredes – da chamada “Capela da Nonna” – possuem as feições dos membros da família de Cândido Portinari. construída em 1941 nos jardins da casa. O espaço foi um presente a avó do artista para que pudesse realizar suas orações ali mesmo, no quintal da casa.



Alguns cômodos da casa possuem a decoração original: cozinha da casa onde Portinari morou


A Casa de Portinari foi tombada, primeiramente, pelo então Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional, em 1968. Um ano depois, a casa foi desapropriada e adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo. Já em 1970, a construção foi tombada, só que dessa vez pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. No mesmo ano o museu foi fundado; desde então, o local passou por intervenções a fim de restaurar danos.

Em frente ao museu Casa de Portinari fica a Igreja de Santo Antônio localizada na Praça Cândido Portinari. Em 1942, o artista doou uma pintura em óleo sobre tela retratando o santo. Conta-se que a vontade de Portinari é que a pintura nunca saia dali.


Serviço

Praça Candido Portinari, 298
Visitação pública: terça a sexta das 8h às 12h e das 13h às 17h
Aos sábados, domingos e feriados das 9h às 12h e das 13h às 17h
Tel: 16 3664 4284

Texto: Daniella Cornachione
Fotos: Douglas Video Foto


HISTÓRIA

O ponto de partida para a formação de Brodowski foi a instalação de uma linha ferroviária que unia Visconde de Parnaíba e Batatais. O engenheiro Brodowski, inspetor da Companhia Mogiana, atendendo à demanda dos moradores da região, construiu, em 1893, uma estação em terreno doado por Lúcio Enéas de Melo Fagundes. Várias casas foram construídas ao redor da estação, formando então o povoado, fundado no ano seguinte.
Nessa época, foram erguidas a Capela de Santa Cecília e a de Nossa Senhora Aparecida, atual Capela de Santo Antônio. Tal crescimento possibilitou que o povoado fosse elevado a distrito do município de Batatais em 2 de setembro de 1902 e, posteriormente, em 22 de agosto de 1913, adquirisse autonomia municipal.


Fonte: Fundação SEADE - 2006

BENS TOMBADOS

CASA DE CÂNDIDO PORTINARI

Praça Cândido Portinari
Processo: 16223/70
Tomb.: ex-officio em 22/1/70
Tomb.: Iphan em 9/12/68
Livro do Tombo Histórico:
Inscrição nº 7, p. 2, 27/4/1971

Cândido Portinari (1903–1962), filho de Giovanni Batista Portinari e Domenica di Bassano, nasceu na Fazenda Santa Rosa e, em 1912, transferiu-se com a família para Brodowski, residindo na casa que pertenceu aos seus avós. Desde pequeno interessou-se pela pintura e, na década de 20, morando e produzindo no Rio de Janeiro, obteve o reconhecimento da crítica especializada pelo seu trabalho. A partir daí, projetou-se mundialmente, dedicando toda a sua vida à produção artística e legando-nos um acervo de inestimável valor.

A residência, construída no começo deste século, foi desapropriada, em 1969, pelo governo estadual. Atualmente nela funciona o Museu Cândido Portinari onde podem ser vistos 6 afrescos e 9 obras a têmpera. Do lado da casa, em uma capela, os afrescos por ele pintados foram restaurados em 1993.

Fonte: Arquivo Condephaat / Condephaat • 2007

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